Pontes térmicas na construção sustentável

Cuidado com as pontes térmicas em uma casa passiva

As pontes térmicas têm impactos diretos no desempenho energético e no conforto interior de uma casa passiva.

Elas podem:

  • Reduzir a temperatura das superfícies interiores, o que favorece o aparecimento de bolores e umidade.
    Segundo a norma DIN 4108-2, existe risco de crescimento de fungos quando a temperatura da superfície é inferior a 12,6°C, e risco de condensação abaixo de 9,6°C.
  • Aumentar as perdas de calor no inverno e os ganhos solares excessivos no verão, comprometendo o equilíbrio térmico do edifício.

Existem dois tipos principais de pontes térmicas:

  • Geométricas – surgem quando há mudança de direção na envolvente do edifício, como cantos de paredes ou ligações entre paredes e coberturas;
  • Construtivas – resultam de elementos estruturais contínuos, como varandas ou lajes em balanço.

Para minimizar o seu impacto, o Passive House Institute (PHI) recomenda três princípios essenciais:

  1. Isolamento contínuo em toda a envolvente — evitar interrupções no material isolante;
  2. Se houver penetração inevitável da camada de isolamento, usar materiais com baixa condutividade térmica (como concreto leve, madeira ou poliuretano);
  3. Nas juntas entre elementos construtivos, garantir que as camadas de isolamento se unem sem descontinuidades nem deslocamentos.
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